Os calos são comuns no dia a dia, tanto que, quando nos vemos afetados, não buscamos soluções ou causas para o motivo pelo qual desenvolvemos um, ao invés disso, simplesmente aceitamos a situação e deixamos que o calo avance.
Sintomas
Os principais são: O primeiro dedo do pé se desloca e fica sobre o segundo dedo. A pessoa afetada sente dor sobre a articulação afetada, e ela piora com a pressão dos sapatos. A pele apresenta um aspecto caloso e avermelhado ao longo da borda interna do dedão do pé.
Suas causas
Os fatores hereditários são os mais influentes, mas também podem ser causados por reumatismos inflamatórios e até por doenças do pé, como o pé cavo e o pé plano. Algumas lesões também podem levar à deformidade da articulação e dos ossos.
As mulheres são as mais afetadas pelos calos devido ao tipo de calçado que costumam usar (em geral, o design do calçado feminino costuma influenciar mais esse tipo de problema), por exemplo: os sapatos que terminam em ponta favorecem grandemente a deformação dos pés, especialmente se já houver indícios de calo, ou os saltos altos que pressionam o pé sobre a ponta do sapato.
Classificação dos calos
A escala de Manchester é uma classificação com a qual se mede a gravidade ou o avanço do Hallux Valgus (Calo) em um paciente. Essa escala é resultado de uma pesquisa publicada em 2001, intitulada “The Grading of Hallux Valgus” no Journal of the American Podiatric Medical Association, na qual os autores Adam P. Garrow, Ann Papageorgiou, Alan J. Silman, Elaine Thomas, Malcolm I. V. Jayson e Gary J. Macfarlane, todos da Escola Médica da Universidade de Manchester, descreveram um novo método não invasivo para avaliar a gravidade da deformidade do Hallux Valgus.
Para esse estudo, foi usado um conjunto de fotografias padronizadas e, de maneira independente, foi pedido a seis podólogos que classificassem o nível de deformidade de treze sujeitos (26 pés) em uma escala de 1 a 4, onde 1 não apresenta deformidade e 4 representa uma deformidade severa. A confiabilidade da escala de 4 pontos foi confirmada por meio de estatísticas do tipo Kappa (coeficiente de Kappa) para mais de dois avaliadores.
O resultado demonstrou que o método de classificação tinha uma excelente repetibilidade (aproximadamente 0,86 com uma estatística combinada do tipo Kappa), sendo considerado um instrumento adequado para fins clínicos e de pesquisa.
A: Grau 1 (sem deformidade). B: Grau 2 (deformidade leve). C: Grau 3 (deformidade moderada). D: Grau 4 (deformidade severa).
Menz e colaboradores concluíram em seu estudo de 2010, com 138 pacientes, que a escala de Manchester demonstra alta confiabilidade pelos resultados obtidos pelos diferentes examinadores e os resultados de autoavaliação dos pacientes, havendo uma associação entre os dois. Esses achados indicaram que a ferramenta pode ser utilizada com confiança em pesquisas por correio para documentar a presença e a gravidade do Hallux Valgus.
Também, em 2010, D'Arcangelo e outros realizaram um estudo com 201 participantes e 402 radiografias para correlacionar os estágios radiográficos do Hallux Valgus com a escala de Manchester. De acordo com as observações, foi concluído que há uma forte relação entre os quatro estágios radiográficos e as quatro pontuações da escala de Manchester.
No entanto, apesar da unanimidade sobre a validade da escala de Manchester, foi observado, na leitura da literatura científica, que os valores da escala podem variar dependendo se os autores aplicam um intervalo de 0-3 ou 1-4, sendo necessário considerar esse parâmetro ao realizar nossas próprias avaliações e/ou estudos.
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